segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Domingo na Paulista em 1981- (autor?)
A saia engomada da doce donzela tocava o sol que brilhava nas brancas pedras cedendo iluminação para seu rosto opaco pelo grande chapéu.
Caminhava ao lado da Dama de Companhia emprestando charme e requinte para a nova avenida.
Até as magnólias perderam o colorido quando ela passou com seu traje comprido.
Vou falar para o Seu Joaquim proibir moças assim tão donzelas que caminhem pela nova avenida , pois sou somente um paulista. Eu sei, eu sei! Hoje não é domingo, não tenho trabalho.
Mas, e amanhã? Como pisarei nas pedras brancas concentrado se meu chapéu outrora já foi tirado para a donzela do domingo passado?
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